A retomada econômica em Goiás tem no setor de serviços uma espécie de vitrine. Pelo menos, é o que demonstram os números que acabam de ser divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
O resultado da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgado na manhã deste terça-feira,13, aponta que no mês de julho, o setor cresceu 4,7% comparativamente ao mês anterior em Goiás.
Comparando o mês de julho de 2022 com julho de 2021, a variação apurada foi de 13,2%.
No acumulado de 2022, ou seja, de janeiro a julho, a variação é de 9,1%. E, no acumulado de 12 meses, de 9,4%.
De acordo com o IBGE, essa retomada de crescimento é bastante significativa e, em boa parte, o resultado vem do bom desempenho das atividades ligadas aos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, bem como aos serviços prestados às famílias.
A atividade que obteve maior crescimento foi a de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios, que subiu 33,8% na comparação julho 2022/julho 2021. No ano, o setor acumula variação de 24,2%.
Dentro do setor, o destaque foi a gestão de portos e terminais, que está relacionado, sobretudo, com o escoamento da safra agrícola.
Turismo
A PMS também revela que o setor de turismo em Goiás teve crescimento de 3,4% em julho, na comparação com o mês anterior. Na comparação com julho de 2021, a variação foi de 23,4%.
No acumulado do ano, o setor de serviços registra crescimento de 28,7%. No acumulado de 12 meses, de 29,1%.
Ranking
Neste mês de julho, Goiás lidera o ranking de variação do volume de serviços por unidade da federação, com crescimento de 4,7% frente ao mês anterior.
O ranking tem ainda: Pernambuco (4,0%), Santa Catarina (3,1%), Alagoa (3,1%) e Amazonas (5,1%).
Registraram as maiores queda o volume de serviço para o mês de julho as unidades da federação: Distrito Federal (-2,8%), Ceará (-2,5%), Mato Grosso do Sul (-2,4%), Mato Grosso (-1,5%) e Paraná (-1,2%).
A PMS
Segundo o IBGE, a Pesquisa Mensal de Serviços produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no País, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.
Com informações do IBGE