Por Claudius Brito- Falta muito pouco para a frota de veículos emplacados em Anápolis, ultrapassar a marca oficial de 300 mil. Na quinta-feira, 03/03, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), ligada ao Ministério da Infraestrutura, atualizou a sua base estatística e trouxe números para todo o país, da frota de veículos emplacados, com informações atualizadas de janeiro de 2022.
Em Anápolis, conforme o registro, a frota atual é de 299.572. Esse dado é referente aos veículos emplacados, mas a frota circulante, segundo a Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), já passou dos 300 mil.
Dados levantados pelo Jornal CONTEXTO junto à Senatran, apontam que em relação a janeiro de 2021, houve um aumento de 3,71% na frota geral de emplacados no Município, correspondendo a 10.711 veículos a mais nos últimos 12 meses.
Agora, comparando com a frota de 10 anos atrás, o aumento foi de 55,57%. Em janeiro de 2012, o número de emplacados era de 192.559. Em uma década, exatos 107.013 veículos a mais entraram na base estatística da frota local.
Categorias
Os dados trazem informações sobre diversas categorias de veículos. Em termos nominais, a categoria que mais cresceu de 2012 a 2022 foi a de automóveis de passeio, com 53.737 emplacados a mais na compação. Em termos percentuais, o incremento foi de 56,16%.
Por outro lado, proporcionalmente, o maior crescimento foi da categoria de utilitários. Para se ter uma ideia, em 2012, havia apenas 648 veículos desse tipo emplacados no Município. Em janeiro último, esse número chegou a 5.925. No comparativo, um incremento de 814,35%.
Comparando janeiro de 2021 com janeiro do ano anterior, o crescimento de utilitários na frota local foi de 44%, com incremento no período de 1.822 veículos a mais.
A frota de motocicleta/motoneta chegou a 77.783 em janeiro desse ano, contra 75.729 em 2021, variação de 2,71%, representando 2.054 veículos nessa categoria a mais.
Em janeiro de 2012, havia 54.976 motocicletas/motonetas emplacadas no Município. Comparando com janeiro desse ano, houve um aumento de 41,48%, ou seja, 22.807 veículos dessa categoria a mais em uma década.
Outra categoria é a de caminhonete/camioneta, carrões que em geral são associados a pessoas do campo, mas que hoje caiu no gosto das pessoas que moral na zona urbana. Em janeiro último, o número de emplacados foi de 33.438. Em janeiro de 2021, o quantitativo foi de 31.945, um crescimento de 4,67%, representando 1.493 emplacados a mais nessa categoria.
Agora comparando com 2012, tem-se que o aumento da frota de caminhonete/camioneta foi de 77,16%, com incremento de 14.564 veículos. Número, também, considerável.
Tem, ainda, a categoria caminhão/caminhão trator. Em janeiro último, a frota era de 13.685, contra 13.391 de janeiro de 2021, um acréscimo de 1,67% e, nominalmente, 224 veículos a mais nessa categoria. No comparativo com 2012, o crescimento foi de 14,56%, com incremento de 1.731 emplacados.
Na contramão, a categoria ônibus/microonibus teve uma variação negativa na comparação da frota de janeiro de 2022 (2.195) com a de janeiro 2021 (2.201), uma queda de 0,27%. Seis emplacados a menos, apenas. Porém, em relação a 2012, houve um aumento de 19,68%, com incremento de 361 emplacados nessa categoria.
Mobilidade Urbana
Recentemente, a CMTT anunciou que encontra-se em fase adiantada a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Anápolis.
Esse plano, diga-se de passagem, não tem haver apenas com o quantitativo de veículos em circulação. Ele é um conjunto de políticas públicas que serão disponibilizadas para que o trânsito tenha um planejamento mais adequado com a realidade da frota. Envolve a questão de estacionamento, a realidade dos pedestres, das pessoas com mobilidade reduzida, o transporte público e outras questões que envolvem a movimentação de veículos e pessoas.
A ferramenta, portanto, irá nortear toda a política de mobilidade urbana de Anápolis, num período de 5 a 10 anos, sinalizando quais as áreas que vão requerer um maior aporte em investimentos.
No momento, está sendo realizada a fase de diagnóstico, para o levantamento de todas as informações que o plano requer na sua formatação.
Finalizada a parte diagnóstica, o plano segue para uma nova fase que é a de elaboração dos projetos para a execução das propostas.
Na fase de execução, a opinião pública será consultada por meio de audiências e oficinas para que a população possa contribuir de maneira direta no desenvolvimento do planejamento. O prazo para a conclusão e entrega do documento finaliza em aproximadamente seis meses, segundo informações da Prefeitura.
