Anápolis fechou 2021 com movimento de US$ 1,8 bi balança comercial

Apesar de a economia do país ainda estar retraída, por conta da pandemia e da própria conjuntura interna, os dados da balança comercial de Anápolis, divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia, demonstram que o Município teve bons motivos para comemorar 2021.

Por Claudius Brito

As exportações feitas por Anápolis, de janeiro a dezembro de 2021, foram de US$ 323,3 milhões, com um crescimento de 135,4% em relação ao mesmo período de 2020, quando o valor apurado foi de US$ 137 milhões.

As importações bateram a casa de US$ 1,55 bilhão em 2021, contra US$ 1,37 bilhão de 2020, representando um incremento de 13,7%.

A corrente de comércio, que é derivada da soma das exportações e importações, alcançou no ano passado US$ 1,87 bilhão, contra US$ 1,51 bilhão em 2020, portanto, com incremento de 24,8%.

Com os resultados obtidos, Anápolis encerrou 2021 ficando em 1º lugar entre os municípios importadores de Goiás, com 27,7% de participação nas exportações do Estado. Ficou em 30º entre os importadores nacionais, com participação nas compras internas do país, de 0,7%.

Em relação às exportações, o Município ficou com a 8ª posição entre os maiores exportadores de Goiás, com participação, no Estado, de 4%. No Brasil, Anápolis ficou em 158º lugar no ranking, com participação de 0,1%.

Parceiros

Os principais destinos das exportações feitas por Anápolis, em 2021, foram: Emirados Árabes Unidos (29%); Itália (27%); Espanha (11%); Eslovênia (9,8%); Turquia (4,0%); Indonésia (3,7%); Tailândia (2,9%); Índia (2,7%); Países Baixos/Holanda (2,3%) e Nigéria (0,98%).

Já os principais fornecedores internacionais, foram: China (32%); Alemanha (21%); Estados Unidos (7,8%); Suíça (7,4%); Índia (7,2%); Coreia do Sul (3,8%); Japão (3,4%); Rússia (2,9%), Itália (2,6%) e Dinamarca (2,2%).

Os principais produtos exportados por Anápolis, foram: Ouro (incluindo o platinado), em forma bruta, semimanufacturado ou em pó (47%); Tortas e outros resíduos da extração de óleo de soja (44%); Álcoois acíclicos/derivados (1,5%) e partes/objetos para construção (0,84%).

Já a pauta de importados, teve: Sangue humano/Sangue animal para usos terapêuticos, profiláticos e de diagnóstico; anti-soros; produtos imunologicamente modificados; vacinas; outros (28%); Medicamentos (14%); Partes e acessórios de veículos (13%); Adubos/fertilizantes (5,0%).

Dados da Secretaria de Comercio Exterior/Ministério da Economia

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