Por Claudius Brito- Encontra-se em tramitação na Câmara Municipal de Anápolis, o Projeto de Lei Ordinária (PLO nº 25/2024), de autoria da vereadora Thaís Souza (PP). O dispositivo tem por objetivo autorizar o município a realizar o tombamento de imóvel ao patrimônio histórico da cidade.
O imóvel de que se trata a proposta é a conhecida “Casa Rosa”, que faz divisa com o Jardim Botânico e o Parque das Águas, no Bairro Jundiaí.
Segundo a justificativa apresentada pela autoria, a “Casa Rosa” possui 8.600 metros quadrados e é a residência “de um dos maiores influenciadores na história e no desenvolvimento de Anápolis”.
Embora não citado textualmente na matéria, a casa pertence à família Naoum e o personagem dessa história é o empresário Mounir Naoum.
Em março de 2022, inclusive, as portas da “Casa Rosa” foram abertas a jornalistas e um grupo selecionado de convidados para o lançamento do livro: “Mounir Naoum- Do Líbano ao Centro-Oeste do Brasil”, de autoria do professor universitário e ex-prefeito de Anápolis, Pedro Sahium e o jornalista Danilo Boaventura (Portal 6), com selo da Editora Kelps e apoio da Associação Educativa Evangélica (AEE).
O livro, inclusive, traz algumas citações sobre a casa., quer foi construída nos anos 1980, segundo a vereadora, com projeto desenvolvido pelo renomado arquiteto Marcos Tomanik.
Justificativa
“Nesse contexto, que por sua vinculação a fatos memoráveis na histórica da cidade; quer por seu excepcional valor arquitetônico, histórico, ambiental, cultural; que pelo valor afetivo para a população e, sobretudo, pela sua localização, a preservação do referido imóvel é fundamental para a preservação do patrimônio histórico, no escopo de impedir que venha a ser destruído ou descaracterizado e, como consequência, afetando, de forma irreversível, a integralidade da preservação ambiental do cinturão verde da cidade de Anápolis para as futuras gerações, especialmente, com relação ao Jardim Botânico, visto seus limítrofes”,
pontua a vereadora Thaís.
Ainda ressalta a autora da proposta que o tombamento é um processo administrativo por meio do qual o poder público, a fim de proteger os bens móveis ou imóveis dotados de valor cultural, reconhece formalmente o significado e interesse público, no caso, a chamada “Casa Rosa”.
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O projeto está em tramitação nas comissões técnicas do Legislativo Municipal. Após a passagem pelas comissões, ainda deve passar por duas votações em plenário. Havendo a aprovação, a matéria é encaminhada para sanção ou veto do Executivo.