DaiaPlam e Politec são apostas para a economia de Anápolis em 2024

O ano de 2024 promete sobrar bons ventos na economia de Anápolis. Isso, em razão de alguns projetos que já vinham sendo trabalhados de algum tempo caminham para se concretizar.

Um deles é a expansão do Distrito Agro Industrial (DAIA), a partir de uma área de cerca de 1,7 milhão de metros quadrados que pertencia ao projeto da chamada Plataforma Logística Multimodal.

Esse projeto não saiu do papel, mas o DaiaPlam, como está sendo chamado, vai absorver boa parte da demanda que se tinha para a instalação de novas indústrias no polo fabril.

O DAIA foi inaugurado em 1976. Teve um período de expansão acelerado a partir do início da década de 2000, quando se deu a instalação do Porto Seco, do polo farmoquímico e a indústria automobilística.

Depois desse “boom”, a falta de área para abrigar novos investimentos começou a travar um pouco o crescimento do distrito. Foram feitos alguns “puxadinhos”, mas, agora, com o DaiaPlam, a oferta é maior e o espaço vem acompanhado de infraestrutura.

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Há poucos dias, o presidente da Companhia de Desenvolvimento do Estado de Goiás (Codego), Francisco Júnior, informou que na segunda quinzena de janeiro, deve ser publicado o edital de expansão do DAIA.

Ou seja, é o passo fundamental para que a área possa, efetivamente, cumprir a sua finalidade de abrigar indústrias, contribuindo com a geração de renda, emprego e divisas não só para Anápolis, mas para o Estado.

Daia tem quase 150 empresas e cerca de 30 mil trabalhadores

Politec

Outro projeto que já começa a se materializar é o do Polo Industrial Tecnológico, o Politec, idealizado e desenvolvido na gestão do prefeito Roberto Naves, para ser o primeiro polo fabril municipal.

O Politec terá um perfil diferente ao do DAIA, já que esse polo irá priorizar a chamada indústria “sem chaminés”.

Os empreendimentos que serão abrigados no polo municipal são de base tecnológica. O que, aliás, é uma vertente nova para a economia local.

O Politec contará com uma área de 921.032 metros quadrados, com 13 quadras, sendo três áreas de preservação ambiental, dez ruas e a avenida principal. O terreno será dividido em cerca de 180 lotes.

Com uma localização estratégica, o Politec ficará às margens da BR-153, entre o Parque de Exposições Agropecuárias e a Base Aérea de Anápolis.

O investimento nesse projeto é da ordem de 35 milhões. A ordem de serviço para o início das obras de infraestrutura ocorreu no final mês de outubro passado pelo vice-prefeito e secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Modernização, Márcio Cândido.

A expectativa é de que nos primeiros meses de 2024, seja definida a modelagem que será utilizada para a ocupação dos espaços, assim como os atrativos que serão ofertados para atrair os investimentos.

Essas, portanto, são duas apostas que o município tem para manter-se competitivo e como referência econômica de Goiás e do Brasil. É uma engrenagem que não pode parar.

Planta do Politec: projeto avança