O Grupo Especial de Investigação Criminais (GEIC) da 3ª DRP em Anápolis, vai aprofundar as investigações em torno do perfil denominado “Anápolis na Roda”, alvo da operação Máscara Digital, realizada nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (16/5).
De acordo com a investigação policial o referido perfil (@anapolisnaroda, @anapolisnaroda2 e @anapolisroda3), começou a ser investigado a partir de uma ocorrência de uma vítima que informou ter sido difamada através de publicação na rede social.
O delegado Marcos Adorno foi o coordenador da operação. Ele e o delegado do GEIC, Luiz Carlos Cruz e Genilson Pereira, participaram de uma coletiva de imprensa para falar sobre o caso.
Conforme já amplamente divulgado na imprensa são investigados Denilson Boaventura, ex-editor do site Portal 6 e atualmente diretor de Comunicação da Câmara Municipal; o secretário municipal de Comunicação, Luiz Gustavo Rocha, e Ellysama Aires Lopes de Almeida, que é ativista na área social e já foi candidata à vereadora.
O delegado Marcos Adorno informou na entrevista que ficou evidente nas investigações a vinculação entre os investigados, inclusive, também, o fato de os celulares deles estarem associados ao perfil.
Os delegados disseram também que até o que foi apurado, não há qualquer indício qualquer motivação ou vinculação política sobre os fatos apurados até o momento.
O delegado Luiz Carlos, inclusive, disse que as pessoas que foram eventualmente vítimas nas publicações do perfil, podem procurar qualquer delegacia da cidade, as quais já estão cientes do inquérito.
Conforme foi informado na coletiva, não há também nenhuma evidência no momento de que as vítimas das publicações tenham sofrido algum tipo de coação.
As pessoas envolvidas estão sob prisão temporária. Sendo assim, o prazo é de cinco dias, podendo ser prorrogado por igual período para o fechamento do inquérito.
As oitivas estão acontecendo e a autoridade judicial deverá decidir em audiência de custódia sobre a permanência ou não da detenção.
Para o delegado Marcos Adorno, as provas são “objetivas e irrefutáveis”. A Polícia destacou ainda na entrevista, que não há um perfil das pessoas que foram citadas nas publicações, ou seja, era pessoas de vários grupos e estratos da sociedade local.
Ainda, foi informado que o perfil já havia sido “derrubado” da internet, por conta da investigação em curso pelo GEIC, que usou de recursos tecnológicos, ou seja, de investigação cibernética, para buscar os elementos de prova.