A produção da indústria de Goiás encolheu no mês de março, em relação ao mês de fevereiro. A queda foi de -2,1%. No Brasil, ocorreu o inverso: houve uma variação positiva, de +1,2%.
Na comparação entre março de 2024 e março de 2023, a indústria goiana teve retração de -1,5%. No país, neste mesmo período, houve variação de +3,1%.
No acumulado do ano, ou seja, de janeiro a março desse ano, a indústria goiana retraiu -0,4%, enquanto a indústria nacional cresceu +1,9% na mesma comparação.
A variação acumulada em 12 meses, em Goiás, foi de +0,5%. Única avaliação positiva nos registros parciais. No Brasil, o acumulado de 12 meses tem incremento de +3,1%.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado do ano (janeiro a março de 2025), as atividades que mais contribuíram com a retração da produção industrial em Goiás, foram: – Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-13,1%); – Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis; – Fabricação de produtos de minerais não metálicos (-9,6%).
Por outro lado, os melhores desempenhos na avaliação trimestral, foram: – Fabricação de máquinas e equipamentos (54,9%); – Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (23,3%); – Confecção de artigos do vestuário e acessórios (17,3%).
Considerando a avaliação mensal (março/2025), entre as 15 unidades da federação investigadas, Goiás ficou no 13º, com a variação de -1,5%. Pernambuco ficou na última posição (-5,0%). Na outra ponta, o melhor desempenho foi do Amazonas (+5,6%).
A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) gera indicadores de produção mês a mês para as indústrias extrativa e de transformação. As informações nos permitem analisar o nível da produção ao longo do tempo para uma mesma unidade da Federação ou entre unidades da Federação, em diferentes setores de atividade.
Com informações do IBGE