Claudius Brito – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgou na quinta-feira (17/4) mais um recorte do Censo de 2022.
Desta vez, trazendo dados da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios. Trocando em miúdos, um panorama sobre infraestrutura urbanística que analisou questões como, por exemplo, a arborização e a existência de iluminação pública.
Nesses dois quesitos, aliás, a capital, Goiânia, se saiu muito bem. Conforme a pesquisa, a capital dos goianos é a segunda mais arborizada do país. A cidade tem 89,6% de moradores que residem em locais que possuem uma ou mais árvores. A liderança ficou com Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, que alcançou percentual de 91,4%. Salvador (BA) está na última posição entre as capitais, com percentual de 34,1%.
Em relação às unidades da federação, a pesquisa mostra que Goiás é o quarto estado mais arborizado (81,8%), atrás do Paraná (82,6%), Distrito federal (84,2%) e Mato grosso do Sul (92,4%).
Em relação à presença de iluminação, Goiânia apareceu com maior percentual de moradores pesquisados que residem em logradouros que possuem um ou mais pontos de iluminação pública em área de uso comum.
O percentual na capital chegou a 99,6%. Vitória (ES) e Campo Grande (MS) ficaram com o segundo e o terceiro lugar, respectivamente, com os percentuais de 99,5% e 99%.
O Estado de Goiás, com 99%, não ficou atrás e está em primeiro lugar entre as unidades da federal neste quesito. Mato (Grosso do Sul (98,8%) e Alagoas (98,5%) completam, o segundo e o terceiro lugar, respectivamente.
O IBGE trouxe dentro ainda do quesito de iluminação, dados sobre municípios de Goiás com mais de 100 mil habitantes que se destacaram no ranking nacional. Rio Verde aparece na sexta posição (99,8%); Catalão em 21º (99,6%); Anápolis em 27º (99,5%).
Asfalto
Goiânia apareceu também em 2º lugar entre as capitais com maior percentual de moradores residentes em locais com vias pavimentadas (99,1%). Goiás ficou com o quarto maior índice (94%) entre as unidades da federação.
Ciclovias
Uma das características do entorno investigadas pela primeira vez pelo Censo Demográfico foi a existência de vias sinalizadas para bicicletas. Segundo o levantamento, em 2022 somente 0,9% dos moradores goianos residiam em logradouros com alguma sinalização para o trânsito de bicicletas, como ciclovias, ciclofaixas ou ciclorrotas. O índice de Goiás é o quinto mais baixo do país, junto a Minas Gerais e Alagoas.
Entre as capitais, porém, Goiânia (2,1%) registrou percentual superior ao do Brasil (1,9%), mas ainda bastante distante de Florianópolis (12,1%), que despontou em primeiro lugar.
Com informações do IBGE
Foto: JC Potenciano/Contexto
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