Eleições gerais em 2026 ainda tem horizonte de incertezas (e poucas certezas)

Claudius Brito- Ainda na “ressaca” das eleições de 2024, com os prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras eleitos iniciando os seus respectivos mandatos, o horizonte político que agora emerge é o das eleições gerais de 2026.

No ano que vem, os brasileiros- incluindo aí os goianos e anapolinos- vão às urnas escolherem seus representantes para a Presidência da República; Governos Estaduais; Senado; Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas (ou Distrital, no caso do Distrito Federal).

Fato é que se avizinha- e o tempo passa rápido- uma eleição que movimenta a classe política. Por enquanto, essa movimentação ainda é pequena e o cenário geral é de incertezas, com algumas poucas certezas.

No caso da eleição presidencial, em Goiás ainda é incerto o projeto para a candidatura do governador Ronaldo Caiado (UB) visto que, no momento, ele se encontra inelegível pela Justiça Eleitoral. Porém, passível de recurso, ele pode reverter essa situação.

Se derrubar essa inelegibilidade, Caiado disputará o cargo pela segunda vez. A primeira foi em 1989 e foi a sua estreia em uma disputa por votos. Nessa eleição, Fernando Collor de Melo sagrou-se vencedor e Caiado teve na casa de 1% dos votos.

Mas, caso seja candidato novamente, Caiado não sabe ao certo os seus prováveis adversários ou com quem ele deverá compor para firmar-se como candidato da direita, já que nesse “território”, já se tem alguns nomes, como os governadores de São Paulo e Minas Gerais, Tarcísio de Freitas e Romeu Zema.

Além do que, ainda não se tem definição sobre quem seria o candidato ou candidata apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que é considerado a liderança maior da direita e do conservadorismo.

Por outro lado, o adversário natural seria o presidente Lula (PT), concorrendo à reeleição. Mas até isso ainda é uma incerteza, pois já se comenta que por motivos de saúde, Lula talvez deva se preservar. O que não é uma certeza.

Majoritária

Em relação ao Governo de Goiás, já se tem como certa (mas não uma certeza absoluta, porque em política não se pode dizer isso), Daniel Vilela (MDB) deve ser o nome de Caiado para a sucessão no Estado.

A dúvida fica por conta dos possíveis adversários. Entre as possibilidades estão o ex-governador Marconi Perillo (PSDB); os senadores Wilder Morais (PL) e Vanderlan Cardoso (PSD) e a deputada federal Adriana Accorsi (PT). Pode ser que surjam outros, certamente.

Para o Senado, se fala no nome da primeira-dama de Goiás, Gracinha Caiado. Além dela, obviamente, os dois senadores em exercício que poderão disputar a reeleição: Vanderlan Cardoso e Jorge Kajuru (PSB).

O ex-governador Marconi Perillo também é colocado como provável candidato a uma cadeira no Senado. Da mesma forma como se conjectura o nome da petista Adriana Accorsi e do vereador de Goiânia, Major Vitor Araújo, que já demonstrou esse interesse.

O deputado federal Zacharias Calil; o ex-prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha e o deputado Gustavo Gayer, também são citados nas especulações. E tem também o ex-deputado e ex-ministro Alexandre Baldy (presidente estadual do PP), que almeja voltar ao Congresso.

Proporcional

Para a eleição proporcional, tem-se que os quatro deputados estaduais de Anápolis devem buscar a reeleição: Amilton Filho (MDB), Antônio Gomide (PT), Coronel Adailton (SD) e Vivian Naves (PP).

E todos eles com possibilidades amplas de conseguir a renovação do mandato. Mas, também, não é 100% de certeza de que isso vai de fato acontecer.

Sendo assim, obviamente, muitos nomes deverão ser colocados na disputa de uma das 41 vagas.

Para a Câmara Federal, é quase certo que o petista Rubens Otoni deve buscar a sua reeleição, mesmo porque, ele está a pleno vapor no mandato atual e é o nome do PT que possui uma estrutura já bem consolidada para buscar votos não só em Anápolis, mas em todas as regiões de Goiás.

Obviamente, nomes outros serão colocados. Entre eles, o ex-prefeito Roberto Naves (Republicanos) já manifestou, por várias vezes, que esse é, com certeza, o seu projeto político para o ano que vem.

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