O deputado estadual, Antônio Gomide (PT), que disputa a Prefeitura de Anápolis, em segundo turno, contra o candidato Márcio Corrêa (PL), participou de entrevista à Rádio Manchester, na manhã desta terça-feira (22/10).
Durante a sua participação, Gomide respondeu à bancada sobre o episódio que o levou a deixar o comando administrativo da cidade para disputar a eleição para o Governo de Goiás, em 2014.
Em sua exposição, Gomide ressaltou que naquele momento, sua gestão era bem avaliada e, sendo assim, era uma motivação para colocar seu nome e servir a cidade.
“Agora, 10 anos depois, em 2024, estamos relembrando para aqueles que não entenderam, mas em nenhum momento abandonei a cidade”, ressaltou o candidato.
Ainda na entrevista, o candidato lembrou que na época de sua gestão, “Anápolis teve o seu melhor momento” e citou a construção de 14 creches; implantação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Alair Mafra; construção e ampliação das Unidades Básicas de Saúde; realização de concurso público na área da saúde.
O prefeitável observou que, hoje, o maior problema da cidade é a saúde e reiterou a proposta- caso seja eleito- de colocar o Hospital Alfredo Abrahão para funcionar como Pronto Socorro, com portas abertas 24 horas para o atendimento à população.
Além disso, reafirmou a proposta de implantação de uma policlínica na região Norte da cidade. A obra, segundo ele, já tem recurso carimbado do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, do Governo Federal.
Também firmou o compromisso de, em sendo eleito, viabilizar o funcionamento de 6 novos Centro Municipais de Educação Infantil (CMEIs/creches).
Mobilidade
Em outro ponto da entrevista, Gomide falou que será também prioridade de seu governo, em sendo eleito, resgatar o Plano de Mobilidade Urbana e fazer com que o mesmo seja transformado em lei.
O candidato lembrou que na sua gestão, o Plano de Mobilidade foi fundamental para garantir avanços como os viadutos, os corredores de ônibus, ciclovia na Avenida Brasil, bem como outras intervenções.
Diálogo
Gomide ressaltou que administrar uma cidade como Anápolis exige “experiência e diálogo”. Ele lembrou que quando foi prefeito, o governador da época era Marconi Perillo, do PSDB, e segundo ele havia interação nos interesses da cidade, independente de questões partidárias.
O mesmo deverá ocorrer, se eleito, com o atual governador Ronaldo Caiado, do União Brasil.
“A cidade é uma só, não é de esquerda ou de direita”.
O candidato falou ainda sobre o elevado número de abstenções no primeiro turno e conclamou os faltantes para que participem do segundo turno.
“O voto é fundamental para dar um rumo para a cidade. Não podemos arriscar novamente”, pontuou.
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