Por Claudius Brito– A balança comercial de Anápolis registrou, no primeiro semestre desse ano, uma movimentação de US$ 1,358 bilhão, na soma das operações de importação e exportação, a chamada corrente de comércio.
Segundo apurado pelo CONTEXTO na plataforma Comex Vis do Ministério do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), no semestre, as exportações somaram US$ 104,5 milhões, com queda de -34,7% em relação ao mesmo período de 2023.
Por outro lado, as importações movimentaram no primeiro semestre de 2024, um volume de US$ 1,253 bilhões, com aumento de 22,5% na comparação com o mesmo período em 2023.
A corrente de comércio fechou o semestre com o valor apurado de US$ 1,358 bilhão, com alta de 14,8% na mesma base comparativa.
As exportações feitas por Anápolis representam 1,5% das exportações feitas pelo Estado de Goiás e 0,05% das exportações feitas pelo país. O município é o 17º maior exportador goiano e ocupa o 286º lugar no ranking nacional.
Por outro lado, as importações feitas por Anápolis representam 40,1% de tudo que é importado por Goiás. E 0,8% das importações brasileiras. O município é o maior importador de Goiás e, no Brasil, o 28º.
Produtos e países
A pauta de exportações tem ainda a predominância da soja e seus derivados, com 87% de participação. Preparações de artigos farmacêuticos tiveram participação de 1,8%.
Nas importações, predomínio para os derivados de sangue para usos terapêutico e profiláticos, vacinas e outros, com 34% de participação. Também se destacam na pauta de compras internacionais: medicamentos (15%); partes e acessórios de veículos (13%) e automóveis de passeio (5,9%).
Os principais destinos das exportações feitas por Anápolis, no primeiro semestre de 2024, foram: Polônia (23%); Indonésia (23%); Coreia do Sul (9,8%); Tailândia (8,7%) e Vietnã (7,2%).
Já os principais fornecedores internacionais, foram: China (37%); Alemanha (21%); Suíça (14%); Índia (5,8%) e Estados Unidos (5,7%).
Considerando a corrente de comércio (exportações mais importações), os principais parceiros internacionais são: China (34%); Alemanha (20%); Suíça (13%); Índia (5,4%) e Estados Unidos (5,3%).
Evolução
Outro dado importante é com relação à evolução da corrente de comércio (avaliação semestral). O melhor resultado na série histórica aconteceu em 2013, quando o valor chegou à casa de US$ 1,58 bilhão. Nos ciclos 2014, 2015 e 2016, houve uma queda brusca. Sendo que, no último ano (2016), o valor despencou para US$ 763 milhões.
A partir daí, a corrente de comércio passou por alguns altos e baixos e, no primeiro semestre de 2022, chegou a US$ 1,36 bilhão. Em 2023 caiu novamente, para US$ 1,18 bilhão e, agora, fechou em US$ 1,36 bilhão.
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