Por Claudius Brito- São dois cenários diferentes, dois países diferentes, dois personagens diferentes. Mas há um ponto em comum entre o atentado sofrido pelo candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, durante comício da Pensilvânia neste sábado, 13 de agosto, e a facada que quase tirou a vida do então candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, dia 6 de setembro de 2018.
Esse ponto em comum é a violência política. Prática essa condenada pelo presidente americano Joe Biden: “Não há lugar para esse tipo de violência nos Estados Unidos”, assinalou.
Aqui no Brasil, Lula considerou o ato de violência política contra Donald Trump como “inaceitável” e que deve ser “repudiado por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro assim se expressou: “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação e nos veremos na posse”.
“Um atentado a um presidenciável na maior democracia do mundo é algo que nos preocupa e tem de ser condenado com veemência”, afirmou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, em suas redes sociais.
Na época, o atentado que vitimou Bolsonaro em ato de campanha na cidade mineira de Juiz de Fora, também ganhou grande repercussões e notas de solidariedade.
Porém, num hiato de quase seis anos, a história da violência política se repete. No caso Bolsonaro, o autor, Adélio Bispo, foi preso. Mas até hoje a real motivação do crime é alvo de muitas incertezas e especulações.
Informações já amplamente divulgadas na imprensa, destacam que o FBI (Federal Bureau of Investigation), Polícia Federal Americana, identificou que o autor do disparo contra Trump teria sido um jovem de apenas 20 anos de idade, Thomas Matthew Crooks.
O suposto atirador foi morto por agentes de segurança e uma outra pessoa que participava do comício também morreu, de acordo com as divulgações.
As autoridades americanas estão investigando e se busca agora, também, saber qual teria sido a motivação.
Trump foi atingido por um tiro no alto da orelha. Ele foi retirado do local e recebeu atendimento médico em hospital da Pensilvânia.
Trump usou a rede social Truth neste domingo, 14/7, menos de 24 horas depois do atentado, e afiançou: “Não teremos medo”.
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Publicado originalmente no Portal CONTEXTO
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