Por Claudius Brito- A balança comercial de Anápolis fechou o primeiro semestre de 2024, com um saldo positivo em relação às importações. O valor movimentado no período, segundo pesquisa realizada pelo CONTEXTO, foi de US$ 1,094 bilhão.
Em relação ao primeiro semestre de 2023, quando o volume foi de US$ 866 milhões, houve um incremento de 26,3%. O que representa um resultado significativo.
Por outro lado, as exportações feitas por Anápolis, no primeiro semestre desse ano, somaram US$ 94,9 milhões, com queda de -27% em relação ao mesmo período de 2023, quando o valor fechou na casa de US$ 130 milhões.
Com o crescimento das importações, a corrente de comércio, que é a soma das importações mais as exportações, teve o valor apurado neste primeiro semestre de 2024, em US$ 1,189 bilhão, com variação de 19,4% frente ao primeiro semestre de 2023, cujo valor apurado foi de US$ 997 milhões.
O saldo da balança comercial de Anápolis nos primeiros seis meses de 2024 registrou déficit: -US$ 999,6 milhões.
A participação de Anápolis nas exportações de Goiás fechou em 1,6%. No Brasil, essa participação é de 0,06%. O município é o 14º maior exportador do estado. No ranking nacional, ocupa a 278º lugar.
Em contrapartida, a participação de Anápolis nas importações goianas é de 40,6%. No Brasil, de 0,9%. O município mantém-se como maior importador no ranking de Goiás e, no Brasil, ocupa o 26º lugar.
Países
Os principais destinos das exportações feitas por Anápolis, no primeiro semestre, foram: Polônia (25% de participação); Indonésia (23%); Coreia do Sul (11%); Tailândia (8,7%) e Vietnã (6,5%).
Os principais fornecedores internacionais, no período em análise, foram: China (35% de participação); Alemanha (23%); Suíça (14%); Estados Unidos (6,0%) e Índia (5,8%).
Levando em conta as vendas e compras internacionais, ou seja, a corrente de comércio, os principais parceiros até o momento, são: China (32% de participação); Alemanha (21%); Suíça (13%); Estados Unidos (5,6%) e Índia (5,3%).
Produtos
A pauta das exportações feitas por Anápolis é predominante com tortas e outros resíduos da extração do óleo de soja (88% do total exportado). Tem ainda álcoois acíclicos e seus derivados (1,3%); matérias vegetais ou minerais de entalhar (1,2%); preparações de artigos farmacêuticos (1,1%).
Nas importações, a pauta tem predominância dos produtos de sangue humano; sangue animal preparado para usos terapêuticos e profiláticos; antissoros; vacinas e outros (36%). Além de medicamentos (16%); partes e acessórios de veículos (12%) e automóveis de passageiros (6,7%).
Com informações da plataforma Comex/Vis- MDIC
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