Por Claudius Brito – Infelizmente, por conta da tragédia no Rio Grande do Sul, ganha maior dimensão um tema que já de muito deveria ser tratado de forma urgente, urgentíssima: as mudanças climáticas no planeta.
Sem catastrofismo, mas com a atenção que o tema requer e não apenas nas rodas de reuniões entre os países, que quase nunca chegam a um acordo, ou, então, no ativismo exacerbado.
Nessa questão planetária, o fiel da balança somos nós. Isso mesmo, nós cidadãos comuns que também temos o dever de observar as mudanças que estão ocorrendo.
Mas, não só isso, também fazermos a nossa parte.
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Uma delas é exercer a nossa cidadania e cobrar do poder público e dos políticos, soluções que possam contribuir com a preservação ambiental.
Isso inclui, por exemplo, o cuidado com as nascentes, a não degradação dos mananciais, a preservação das matas ciliares, das florestas, enfim, de tudo aquilo que temos à disposição para nossa qualidade de vida, porém, nem sempre, tratados com o zelo devido.
Também nós, sociedade, temos de cobrar para que haja uma fiscalização mais efetiva por parte das autoridades competentes, acerca das as ocupações irregulares que, em muitos casos, contribuem para a ocorrência de inundações, deslizamentos e desmoronamentos nas cidades.
Além do que – e não menos importante – é fazermos a lição de casa, no dia a dia, colaborando com a limpeza da cidade, jogando o lixo no lixo e de forma correta.
Pode parecer pouco, mas imagine isso juntando os esforços de dezenas, centenas, milhões e bilhões de pessoas. Certamente, dá para se alcançar um resultado significativo.
É necessário, pois, dar ouvido ao que está acontecendo em relação à questão climática. Isso não significa, de maneira alguma, deixar de lado o progresso.
A palavra-chave é: equilíbrio! E esse equilíbrio só virá com a consciência. A consciência que podemos mudar essa situação para algo melhor, para nós mesmos e, sobretudo, para as futuras gerações.
A lição do Sul é um convite a essa reflexão para tomada de consciência.