Anápolis gerou arrecadação de mais de R$11 milhões no turismo em 2023

A movimentação de atividades ligadas ao turismo, em Anápolis, gerou uma arrecadação de impostos na casa de R$ 11 milhões, segundo a plataforma denominada Ipê- Novo Mapa do Painel do Turismo Goiano, lançado oficialmente no dia 25 último.

A ferramenta, gerenciada pelo Observatório da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), traz uma leitura abrangente sobre o setor, através da apresentação de vários indicadores.

Entre as novidades do Painel, estão disponíveis os números sobre arrecadação das Atividades Características do Turismo (ACT), com detalhamentos para os municípios e regiões turísticas classificadas.

Em Goiás, conforme o painel, os municípios que geraram maior arrecadação nas atividades relacionadas ao turismo, foram: Goiânia (R$ 142,3 milhões); Rio Quente (15,0 milhões); Caldas Novas (R$ 11,8 milhões; Anápolis (R$ 11,0 milhões) e Aparecida de Goiânia (R$ 7,4 milhões).

A arrecadação dos principais tributos foi de aproximadamente R$ 253,2 milhões.

No recorte das regiões turísticas, tem-se que as maiores arrecadações foram nos segmentos de Negócios e Tradições (R$ 155,6 milhões); Municípios fora da Região (R$ 28,0 milhões); Região das Águas Quentes (R$ 27,2 milhões); Região Encantados do Planalto Central (R$ 15,0 milhões) e Pegadas do cerrado (R$ 8,6 milhões).

Vale ressaltar que a região turística de Negócios e Tradições, à qual Anápolis está inserida, é a que concentra maior parte da arrecadação com a arrecadação de negócios turísticos, na casa de 61,46%.

As principais receitas arrecadadas com as atividades turísticas, são: ICMS (R$ 221,2 milhões); ITCD (R$ 38,6 mil); Outras receitas (R$ 3,4 milhões); Outros tributos (8,4 milhões); Protege (R$ 19,8 milhões.

Atividades

Considerando as grandes categorias, o painel registra que as principais arrecadações se deram nos segmentos de Alojamento e Alimentação (R$ 180,2 milhões); Artes, cultura, esporte e recreação (R$ 6,3 milhões); Atividades administrativas e serviços complementares (R$ 2,3 milhões) e Transporte, armazenagem e correio (R$ 64,2 milhões).

Considerando as atividades, segundo a classificação do CNAE (Cadastro Nacional de Atividades Econômicas), as principais arrecadações foram: Restaurantes e similares (R$ 104,1 milhões); Lanchonetes, casas de chás, sucos e similares (R$ 49,9 milhões); Transporte rodoviário coletivo de passageiros – interestadual (R$ 44,9 milhões) e Hotéis (R$ 23,9 milhões).

Vínculos

Com base em dados da RAIS (2021), o painel registra o total e vínculos de emprego com as atividades relacionadas ao turismo. Nesse recorte, o total foi de 58.251, sendo que a distribuição, por município, destacou: Goiânia (21.994); Caldas Novas (4.686); Anápolis (2.749); Aparecida de Goiânia (2.739) e Rio Quente (1.970).

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Já em relação ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), as atividades relacionadas ao turismo em Goiás registraram, em 2023, 3.974 admissões. Porém, houve 4.040 desligamentos e o saldo fechou negativo: -66

Em Anápolis, o saldo de 2023 foi positivo: 16. Foram 240 admissões contra 224 desligamentos no ano passado, no registro oficial.