A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou a Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica de fevereiro (base janeiro/2024). O levantamento registra que no primeiro mês deste ano, o consumo de eletricidade foi o segundo maior na série histórica, que é tomada desde 2004.
Segundo o a Resenha, o consumo de janeiro só foi inferior ao registrado no mês de dezembro passado. Ainda de acordo com a EPE, desde outubro de 2023, o país vem registrando recordes de consumo de energia elétrica.
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Conforme apurou o CONCEG Notícias, em janeiro último, o consumo de energia elétrica no Brasil foi de 46.715GWh. Em janeiro de 2023, o consumo foi de 42.814. Assim, um incremento na comparação de +9,1%.
O consumo residencial em janeiro desse ano foi de 15.396 GWh contra 13.311 GWh no mesmo mês de 2022, apurando-se alta de +15,7%. O consumo industrial, foi de 15.498 GWh em janeiro/2024, contra 14.942 em janeiro/2023, uma variação de + 3,7%.
O consumo comercial registrou esse ano, em janeiro, consumo de 8.908 GWh. Em janeiro de 2023, o consumo foi de 8.079 GWh, portanto, alta de +10,3%. Outras classes de consumo registraram consumo de 6.913 GWh em janeiro/2024 contra 6.483 GWh em janeiro/2023, incremento de 6,6%.
Centro-Oeste
A resenha traz ainda informações do consumo de eletricidade por regiões. Na região Centro-Oeste, que inclui o Estado de Goiás, o consumo de energia teve alta de +13,8, comparando janeiro de 2024 (3.696 GWh) com janeiro de 2023 (3.247 GWh).
Considerando o consumo por classes, na residencial, a alta foi de +19,9% (1.382 GWh em janeiro/2024 e 1,152 GWh em janeiro de 2023).
Na industrial, alta de +3,1% (883 GWh janeiro/2024 e 856 GWh janeiro/2023). Na comercial, incremento de +9,7% (674 GWH janeiro/2024 e 615 GWh janeiro/2023) e, por fim, outras classes, alta de 21,2% (756 GWh janeiro/2024 e 624 GWh janeiro/2023).
DESTAQUES DA RESENHA
- Em janeiro o consumo nacional de eletricidade seguiu impulsionado pelas classes residencial e comercial, que registraram taxas de expansão de dois dígitos pelo quarto mês consecutivo.
- Consumo industrial cresceu 3,7% na média, 20 dos 37 setores monitorados consumiram mais. Metalurgia se destacou, puxada pela cadeia do alumínio.
- Calor intenso em grande parte do país puxou o consumo das residências no mês. A classe registra o maior valor de consumo de toda série histórica.
- Temperaturas acima da média e bom desempenho do comércio favoreceram a alta do consumo da classe.
Com informações da EPE
Texto e edição: CONCEG Notícias