Inflação na capital, Goiânia, foi de 0,24% em janeiro. Menor variação desde 2019

A inflação em Goiânia, capital do Estado de Goiás, fechou janeiro com +0,24% de variação em relação a dezembro de 2023, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Para o mês de janeiro, é a menor variação do indicador desde 2019, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.

Na análise por grupos, o de alimentação e bebidas foi o que registrou maior variação (+2,35%) em janeiro/24, em relação a dezembro/23.

As variações foram ainda positivas nos grupos de despesas pessoais (+1,05%); artigos de residência (+0,40%) e educação (+0,33%). Manteve-se estável (0,00%) o grupo de comunicação.

Por outro lado, tiveram variação negativa os grupos de transporte (-1,33%); vestuário (-0,37%); saúde e cuidados pessoais (-0,22%) e habitação (-0,16%).

No grupo de alimentação e bebidas, a alta foi pressionada pela variação no preço das carnes (+1,76%).

No grupo de transporte, a queda foi motivada principalmente pela queda no preço dos combustíveis de veículos (-3,08%), sendo que os subitens nesse grupo apresentaram as seguintes variações: gasolina (-2,66%); etanol (-5,51%) e óleo diesel (-2,77%).

Leia ainda: Anápolis registra mais de 34 mil MEIs no começo de 2024 e tem atividades bem diferentes

Entre 10 capitais e o Distrito Federal, Goiânia apresentou a terceira menor variação, ficando atrás do Distrito Federal (-0,41) e São Paulo (+0,1%).

No Brasil, o IPCA 15 fechou janeiro com variação de +0,24% em relação a dezembro/23.

Sobre o IPCA-15

O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor – SNIPC produz contínua e sistematicamente índices de preços ao consumidor. Com divulgação na Internet iniciada em maio de 2000, o IPCA-15 difere do IPCA apenas no período de coleta, que abrange, em geral, do dia 16 do mês anterior ao 15 do mês de referência, e na abrangência geográfica.

Atualmente a população-objetivo do IPCA-15 abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes em 11 áreas urbanas das regiões de abrangência do SNIPC, as quais são: regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e do município de Goiânia. (Com informações do IBGE)