O conselheiro e vice-presidente do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica do Estado de Goiás (CONCEG), Félix Afonso Fleury Curado, participou na manhã desta terça-feira, 21/11, em Brasília, de audiência pública para debater o serviço de fornecimento da Equatorial Energia em Goiás.
O debate aconteceu na Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal, através de uma iniciativa do deputado Márcio Corrêa (MDB-GO), que presidiu os trabalhos.
A audiência pública teve as presenças do diretor da Equatorial Energia, Cristiano de Lima; do diretor-presidente da Equatorial Goiás, Lener Jayme; da gerente de Fiscalização da Distribuição da Superintendência de Fiscalização Técnica dos Serviços de Energia Elétrica da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Jaqueline Godoy.
Ainda, da Assessora em Regulação da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), Ana Carolina Ferreira da Silva; do subsecretário de Energia, Telecomunicações e Cidades Inteligentes da Secretaria-Geral do Governo de Goiás, Renato Rodrigues de Lyra; a deputada federal Marussa Boldrin e outros parlamentares.
Comparativo
Durante sua exposição, o presidente da Equatorial Goiás, Lener Jayme fez um comparativo da situação em que a empresa encontrou a concessão em Goiás, com a do Pará, também sob concessão da companhia e a situação de Goiás se encontrava pior do que a do outro estado.
Citou, por exemplo, que em Goiás, de 529 transformadores, 212 estão som sobrecarga. Ou seja, mais de 40% do total. Além de 31% de sucateamento da rede.
Durante a exposição, ele ainda falou sobre os investimentos, sobre as adversidades climáticas que resultaram em um aumento substancial do consumo. Na parte dos investimentos, Lener destacou que fechado o resultado até o mês de outubro, os investimentos no estado chegam à casa de R$ 1,8 bilhão.
Por fim, apresentou o “Trabalhômetro”, uma ferramenta que pode ser acessada via QR Code para o acompanhamento do cronograma de ações.
Acompanhar e cobrar
O conselheiro Félix Curado ressaltou a importância da audiência pública, que vem de encontro com o papel do CONCEG que é também acompanhar, apoiar e cobrar ações da Equatorial Goiás em prol das classes consumidoras.
O deputado Márcio Corrêa fechou a reunião de trabalho, destacando que a empresa começou a melhorar os indicadores de frequência e duração de quedas de energia, mas veio a cair. Ele salientou a importância da audiência, visto que a discussão é um clamor da sociedade goiana.
