Você já ouviu falar muito dela… Mas, sabe o que é a inflação?

Todo mundo, em algum momento, já ouviu falar de inflação. Mas, muita gente desconhece como é projetada a inflação e os seus efeitos na economia e no nosso dia a dia. O M1 Notícias buscou um “tira-dúvidas” sobre esse assunto, que é bem interessante.

Inflação é o aumento dos preços de bens e serviços. Ela implica diminuição do poder de compra da moeda. A inflação é medida pelos índices de preços.

O Brasil tem vários índices de preços. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o índice utilizado no sistema de metas para a inflação.

Causas da inflação

A inflação pode ter várias causas, que podem ser agrupadas em:

  • pressões de demanda;
  • pressões de custos;
  • inércia inflacionária e;
  • expectativas de inflação.

Consequências da inflação

A inflação gera incertezas importantes na economia, desestimulando o investimento e, assim, prejudicando o crescimento econômico.

Os preços relativos ficam distorcidos, gerando várias ineficiências na economia. As pessoas e as firmas perdem noção dos preços relativos e, assim, fica difícil avaliar se algo está barato ou caro.

A inflação afeta particularmente as camadas menos favorecidas da população, pois essas têm menos acesso a instrumentos financeiros para se defender da inflação.

Leia ainda: Potencialidades de Anápolis são apresentadas nos Emirados Árabes

Inflação mais alta também aumenta o custo da dívida pública, pois as taxas de juros da dívida pública têm de compensar não só o efeito da inflação mas também têm de incluir um prêmio de risco para compensar as incertezas associadas com a inflação mais alta.

A deflação é também indesejável

O Banco Central trabalha para manter a inflação baixa – não para que os preços declinem. A perspectiva de que os valores cobrados sejam relativamente estáveis ao longo do tempo, com inflação baixa e previsível, é importante para o planejamento de todos.

Ao contrário do que possa parecer, preços em queda podem ser prejudiciais para o bom funcionamento da economia.

Um comerciante poderá ter prejuízo se ganhar menos amanhã pelo estoque que fez hoje. As famílias e as empresas poderão adiar suas decisões de consumo e investimento se houver a perspectiva de que os preços serão mais baixos amanhã, deprimindo a atividade econômica.

Com informações do Banco Central do Brasil