Ainda não acabou! Covid reduz vítimas fatais, mas tem aumento de casos em Anápolis

O Município de Anápolis teve, durante as fases mais agudas da pandemia do coronavírus- que, ainda, não acabou- um protagonismo na criação de políticas para o enfrentamento da doença, que surgiu em Wuhan, na China e rapidamente se espalhou pelos quatro cantos do planeta.

Anápolis foi a primeira cidade goiana a criar protocolos da Covid-19 baseados em uma matriz de risco. Além disso, criou também um sistema com leitos próprios para internação e de UTI. Também foi criado o ZAP da Saúde, que se consolidou como ferramenta de atendimento on line na área da saúde pública local.

Não menos importante, o município implantou e mantém o Informe Epidemiológico, que funciona dentro do site do município (www.anapolis.go.gov.br) e disponibiliza dados atualizados diariamente da Covid-19.

E a informação, numa situação de saúde pública como foi e continua sendo a Covid-19, é um elemento fundamental tanto para a elaboração e manutenção das políticas públicas, quanto para a população.

E, para quem ainda tem alguma dúvida, vai aí um alerta: a Covid-19 não acabou! Embora, no mês de maio último, a Organização Mundial da Saúde tenha declarado que a Covid-19 não é mais uma Emergência Mundial de Saúde.

O status de pandemia, porém, ainda continua a existir. E, obviamente, também a doença, que continua sendo letal nos casos mais graves.

Situação de agora

A boa notícia, entretanto, é que a realidade, hoje, em Anápolis, é bem diferente do que o panorama que se apresentou nos dois primeiros anos da pandemia, ou seja, em 2021 e 2022, em que os leitos de internação e UTIs estavam no limite e o número de óbitos em escalada. Situação espelhada ao que ocorrida no Brasil e no mundo.

O Informe Epidemiológico, conforme os dados pesquisados pelo CONTEXTO na quinta-feira, 12/10, registrava que desde o início de pandemia, o número de casos confirmados de Covid-19, no Município, somava 101.317.

Nos últimos 12 meses, são 9.005 casos confirmados.

Do total de casos confirmados desde o início da pandemia (101.317), 99.155 foram curados; 1.889 óbitos foram registrados. 266 pacientes estão em isolamento e há, apenas, 7 pacientes internados.

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Do total de casos confirmados, tem-se que 44.518 (43,94%) são de pessoas do sexo masculino e 56.799 (56,06%) do sexo feminino. Neste caso, portanto, uma maior prevalência para mulheres.

Em relação ao total de óbitos desde o início da pandemia (1.889), 1.018 (53,89%) eram pessoas do sexo masculino e 871 (46,11%) eram do sexo feminino. Assim, neste caso, maior prevalência de óbito entre os homens.

A faixa etária com maior número de casos confirmados é a de 30 a 39 anos de idade, com total de 21.221. Em relação aos óbitos, a faixa etária com maior número de registros é a de 70 a 79 anos, com 424 registros oficiais no painel público.

Vacinação

O Vacinômetro registrava, no dia 12 de outubro 324.993 vacinados com primeira dose; 269.220 com segunda dose; 83.466 com a terceira dose. O total de doses ministradas é de 677.679.