Anápolis lidera cultivo de banana em Goiás. Quase 18% da produção estadual

Por Claudius Brito- Publicado no Jornal Contexto Em 2022, a produção de diversas variedades de banana em Goiás, chegou a 200 mil toneladas. Mais precisamente, 199.983 ton., conforme a última edição do boletim técnico Agro em Dados, publicado Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

E, conforme mostra o levantamento, o Município de Anápolis, mantém-se como o maior produtor do Estado.

A participação de Anápolis na produção goiana está na casa de 17,6%. O que representa uma produção de aproximadamente 35.195 ton.

O Município lidera, portanto, o ranking, que tem ainda Pirenópolis (8,6%); Uruana (7,1%); Itaguaru (6,4%) e Santa Isabel (5,9%) completando a lista dos cinco maiores produtores em volume.

Em Goiás, a safra de 2022 foi de 199.983 ton., com produtividade de 15,3 ton/hectare. A área plantada foi de 13.019 ha.

Para 2023, a estimativa é de uma produção de 204,0 mil toneladas (aumento de 2.0% em relação a 2022), com a produtividade se elevando para 15,7 ton./ha (aumento de 2,3% em relação a 2022) e a área plantada de 12,9%, com uma pequena queda (-0,3% em relação a 2022).

O estado deve se posicionar no 10º lugar entre os maiores produtores do país, conforme a estimativa.

Número de MEIs em Anápolis quase que dobra em cinco anos

No ano passado, a Ceasa-GO comercializou cerca de 27,3 mil toneladas de banana, resultando em um faturamento de aproximadamente R$ 109,2 milhões.

Da quantidade comercializada, 66,9% foram provenientes da produção em municípios goianos. O que inclui Anápolis.

Entretanto, boa parte da produção do Município tem como destino o Mercado do produtor, a partir daí indo de encontro a vários mercados dentro e fora do estado.

A pesquisa

De acordo com a publicação, as fontes do Agro em Dados são: Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq).

Os dados são analisados pela Gerência de Inteligência de Mercado da Seapa.

Fonte: Agro em Dados/Seapa