A Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), divulgou o balanço sobre as empresas em funcionamento. Ao longo do ano de 2022, segundo a informação do órgão, o cadastro de CNPJ teve incremento de 31.754 novas empresas em Goiás.
Com isso, o Estado passou a marca de 1 milhão de CNPJs, mais precisamente, de acordo com a Juceg, 1.010.570 empresas em funcionamento.
Com o registro dessas 31 mil nove empresas em 2022, Goiás assumiu a liderança no ranking entre as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Apesar do número expresso, o recorde na série histórica de novas empresas abertas em Goiás foi registrado em 2021. Naquele ano, conforme aponta a Juceg, foram 33.082 novas constituições.
A Junta Comercial informou ainda, no referido balanço, que a capital, Goiânia, segue liderando o ranking das cidades com mais empresas abertas no estado, com um total de 316.996.
Na sequência vem Aparecida de Goiânia (74.716), Anápolis (60.271), Rio Verde (31.992) e Valparaíso de Goiás (23.297).
Natureza dos negócios
O levantamento da Juceg retrata que, em relação à natureza dos negócios, a categoria serviços combinados de escritório e apoio administrativo liderou o ranking com 243 novas empresas, seguida de treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial (138), atividade médica ambulatorial restrita a consultas (136), atividades de consultoria em gestão empresarial (136) e comércio varejista de bebidas (134).
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Ainda de acordo com a Junta Comercial, das empresas abertas entre janeiro a dezembro de 2022, 1.563 tinham capital superior a R$ 500 mil.
Do total, 13.042 tinham mulheres no quadro societário.
Tempo de abertura
Outro ponto levantado pela Juceg é que Goiás liderou, em 2022, o ranking de abertura de empresas entre as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.
O Ceará ficou com a segunda posição e o Mato Grosso em terceiro lugar.
No último mês do ano, o tempo médio para se abrir uma empresa em Goiás foi de 1 dia e 5 horas, abaixo da média nacional que ficou em 1 dia e 7 horas.
Os dados são da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim).
“Já fomos o pior estado em tempo de abertura de empresas e conquistamos o primeiro lugar com a digitalização dos processos e a desburocratização da estrutura. Goiás se torna terreno fértil porque disponibiliza muitas linhas de crédito e incentivos para o empreendedor”, destaca o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira. (Com informações da Juceg)