Brasil X Mundo: qual a matriz elétrica mais renovável?

Antes de chegarmos à resposta, vamos ao conceito de matriz elétrica, para quem ainda não sabe.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a matriz elétrica é formada pelo conjunto de fontes disponíveis para a geração de energia elétrica, que usamos para no nosso dia a dia seja, simplesmente, para acender uma luz, ligar a geladeira, assistir televisão, para ligar o chuveiro e tomar banho, entre outras coisas.

A energia elétrica também é utilizada na iluminação pública e nas indústrias. Até mesmo, hoje, há veículos com motor carregado com energia elétrica.

De uma maneira em geral, temos energia elétrica por geração hidráulica (usinas hidrelétricas), carvão mineral, gás natural, nuclear, biomassa, eólica, solar, derivados de petróleo.

Sabendo disso, temos, então que a energia elétrica no mundo é baseada, principalmente, em combustíveis fósseis.

Dados de 2021 apontam a seguinte participação das fontes na matriz elétrica mundial: carvão mineral (36,8%); gás natural (23,5%); hidráulica (16,1%); nuclear (10,2%); solar, eólica, geotérmica, maré e outros (8,2%); biomassa (2,4%).

No Brasil, o cenário é um pouco diferente. A matriz elétrica é mais renovável, porque grande parte da energia elétrica gerada vem das usinas hidrelétricas. Também cresce no país a geração solar e a eólica.

Dados do Boletim Energético Nacional (BEM) de 2021 (base 2020), apontam a seguinte composição da matriz elétrica brasileira: hidráulica (65,2%); biomassa (9,1%); eólica (8,8%); gás natural (8,3%); carvão e derivados (3,1%); nuclear (2,2%); solar (1,7%); derivados de petróleo (1,6%).

Com esses números temos que, no Brasil, 83% da energia é gerada através de fontes renováveis. No mundo, 27%.

Portanto, na comparação com o cenário mundial, o cenário brasileiro de geração de energia é menos poluente, ou seja, produzem menos gases poluentes. O que, afinal, é bom para todo mundo e todo o planeta. (Com informações da Empresa de Pesquisa Energética- EPE/Site do Conceg)