Em 2021, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido na capital (Goiânia), fechou em 10,06%. A taxa é a maior desde 2015. Naquele ano, o indicador registrou 10,67% e ficou bem acima da meta então definida pelo Conselho Monetário Nacional, que era de 5,25%.
O ano fechou com 11 altas seguidas e com apenas uma deflação, no mês de janeiro (-0,17%). A maior taxa foi registrada no mês de outubro (1,53%).
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo das famílias.
No ano passado, de acordo com o IBGE, os combustíveis, o gás de cozinha e a energia elétrica pressionaram a inflação.
Para se ter uma ideia, os combustíveis acumularam alta de 47,88%. O etanol acumulou alta de 54,04%; a gasolina, 46,72% e o óleo diesel, 46,62%.
O gás de cozinha fechou 2021 com alta de 39,38% e a energia elétrica residencial, 21,74%.
A inflação dos combustíveis produziu uma espécie de efeito cascata e influenciou, por exemplo, a alta acumulada do transporte por aplicativo, com taxa de 56,47%.
No subitem de alimentação, chama atenção as variações acumuladas do mamão (75,22%), café moído (47,37%) e a cebola (45,24%).
Veja as tabelas: